Lincoln Ferreira/Sejusc

As grandes mudanças ambientais ocorridas no Amazonas foram pautas, na quinta-feira (25/07), na ‘I Oficina de Mobilidade Humana, Meio Ambiente, Mudança do Clima e Desastres’, organizada pela Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc). O evento, que segue até esta sexta-feira (26/07), busca capacitar servidores do estado e sociedade civil na prevenção e cuidados com os casos de migração forçada.

Em parceria com a Agência da ONU para as Migrações (OIM), a oficina ocorre no auditório da Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Estado do Amazonas (EST/UEA), e contou, neste primeiro dia, com cerca de 100 agentes atuantes na área dos direitos humanos e meio ambiente do estado.

“Essa capacitação em grupo é importante para que o estado esteja alinhado e preparado para trabalhar nessas situações. Nós já estamos nos preparando para a situação da estiagem, então essa é mais uma medida para que saibamos o que fazer e como trabalhar na prevenção de desastres”, explicou a secretária executiva de Direitos Humanos da Sejusc, Gabriella Campezatto.

De acordo com a coordenadora de projetos da OIM, Débora Castiglione, o evento aborda, inicialmente, os conceitos iniciais, dados de direitos humanos, formas de prevenção e como integrar a mobilidade humana no Amazonas. Ela reforça, ainda, a importância de abordar esses temas na região.

“Nós já temos um diálogo com o estado do Amazonas e é importante nós aprofundarmos essas parcerias para estar sempre prevenindo os fatores adversos da migração, os mais negativos que podem impactar as decisões das pessoas de migrar, e também sobre a importância da gente fazer tudo ficar ao nosso alcance para prevenir, minimizar e responder cada vez melhor sobre o deslocamento relacionado a desastres, à mudança do clima e fatores ambientais”, reforçou Débora.

Prevenção

O gerente de média complexidade da Secretaria Estadual de Assistência Social (Seas), Ednaldo Gomes, buscou a oficina para reforçar os seus conhecimentos sobre o assunto, visto que entende o diferencial do Amazonas e busca aprender novas soluções para os desafios de mobilidade causados pelo meio ambiente.

“Nós consideramos o Amazonas como um estado diferenciado quando se fala em mobilidade, na estiagem essa mobilidade é complexa. Por conta disso e o processo de migração, esse usuário fica exposto a várias violações, então a Seas trabalha com esse foco, para superar a violação de direitos”, comentou Ednaldo. Com informações de Agência Amazonas.

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