
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para rejeitar o pedido de liberdade do ex-atacante do Santos e da Seleção Brasileira, Robson de Souza, o Robinho. O placar do julgamento, que ocorreu em plenário virtual está em 6 a 1.
Somente o ministro Gilmar Mendes votou de forma divergente até o momento, pela soltura do jogador. A análise do caso termina nesta sexta-feira (29/8). Quatro ministros ainda não votaram.
Robinho foi condenado pela Justiça italiana a 9 anos de prisão por crime ocorrido em 2013. Em março de 2024, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) homologou a sentença estrangeira, autorizou a transferência do cumprimento da pena para o Brasil e determinou o início imediato.
A defesa apresentou habeas corpus ao STF alegando que a prisão só poderia ser determinada após o fim do prazo para recursos. Argumentou ainda que, como a Constituição proíbe a extradição de cidadãos brasileiros, não seria possível que uma pena imposta por sentença estrangeira fosse executada no país, como prevê a Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017).
Em novembro de 2024, o STF rejeitou os habeas corpus que pediam a liberdade do ex-jogador. A defesa recorreu com embargos, que estão sendo analisados em plenário virtual iniciado na sexta-feira (22/8).
Com informações de Metrópoles.










