No início de junho de 2019, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma visita de Estado ao Reino Unido, onde foi recebido pelo então príncipe Andrew. Uma foto mostrou Andrew sorrindo enquanto apertava a mão de Trump.
Também naquele mês, Jeffrey Epstein escreveu em uma troca de e-mails com Steve Bannon, ex-estrategista-chefe da Casa Branca de Trump: “Príncipe Andrew e Trump hoje… Muuito engraçado (sic)”. E acrescentou: “Lembre-se de que a acusadora do príncipe Andrew veio de Mar-a-Lago”.
Bannon respondeu: “Não acredito que ninguém esteja te fazendo de elo de ligação”. Não está claro o que ele quis dizer exatamente com a mensagem.
Trump demitiu Bannon da Casa Branca em 2017, embora ele tenha permanecido influente na política conservadora, como ainda é hoje.
Segundo relatos da imprensa, Trump e Andrew conviviam socialmente nas décadas de 1990 e 2000, juntamente com Epstein e Ghislaine Maxwell, às vezes em Mar-a-Lago.
O rei Charles III retirou o título real de Andrew em outubro, após anos de polêmicas relacionadas ao caso Epstein e outros escândalos.
Trump chama caso Epstein de farsa
Após a divulgação dos documentos, Donald Trump chamou o caso Jeffrey Epstein de “farsa” e acusou o Partido Democrata de tentar desviar a atenção da paralisação do governo federal.
Ele novamente acusou os adversários pelo “shutdown” e enviou um recado para os republicanos.
“Os democratas estão tentando ressuscitar a farsa de Jeffrey Epstein porque farão de tudo para desviar a atenção do quão desastrosos foram com a paralisação do governo e tantos outros assuntos. Só um republicano muito ruim, ou estúpido, cairia nessa armadilha.”, comentou Trump na Truth Social.
“Não deve haver desvios de atenção para Epstein ou qualquer outra coisa, e quaisquer republicanos envolvidos devem se concentrar apenas em reabrir o país e reparar os enormes danos causados pelos democratas!”, adicionou.
Com informações de CNN Brasil.
