Francisco Caldeira, conhecido como Chiquinho, resistiu ao cumprimento de mandado de prisão e recebeu a tiros a Operação Tupinambarana, no Residencial Parintins, deflagrada na manhã desta segunda-feira, 07 de fevereiro. O suspeito disparou contra as equipes do Departamento de Polícia do Interior (DPI), Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), Secretaria, Secretaria Executiva Adjunta de Operações Integradas (Seaop) e 11º Batalhão da Polícia Militar.
A Operação Tupinambarana, coordenada pelo delegado da Polícia Civil de Parintins, Adilson Cunha, executa mandados de prisão contra todos envolvidos no assalto à balsa de combustível MM2 ocorrido no Rio Amazonas, próximo da Vila Amazônia, em que a tripulação ficou refém por 12 horas, rendida por cinco criminosos armados com revólveres 38 e espingarda calibre 12, no dia 28 de janeiro. O corpo de Francisco Caldeira deu entrada no Instituto Médico Legal (IML) com dois tiros.
O roubo de mais de 70 mil litros de combustível e outros objetos da tripulação rendeu prejuízo estimado em R$ 600 mil. As investigações da Polícia Civil apontaram que os suspeitos são de uma organização criminosa de Parintins. “Durante o cumprimento de mandado de prisão, Chiquinho reagiu efetuando disparos contra os policiais que, ao reagirem, acabaram por acertá-lo. Chiquinho foi socorrido pelos policiais, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito”, disse o delegado Adilson Cunha.