O ex-policial militar Max Guilherme Machado de Moura, assessor especial de segurança do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), usou as redes sociais para atacar a cantora Cláudia Leitte. O ex-sargento do Batalhão de Operações Especiais (Bope) do Rio de Janeiro aderiu a uma hashtag (uso de palavras-chave para engajar assuntos nas redes) que critica a cantora por ter realizado um show em São Paulo no último sábado (27/11), chamando-a de “genocida”.

Apesar de terem militado contra medidas de isolamento e distanciamento social e defendido o funcionamento das atividades econômicas ao longo da pandemia de coronavírus, apoiadores do presidente Bolsonaro estão engajados em um esforço contra o Carnaval no ano que vem e contra eventos culturais em geral. A justificativa é evitar aglomerações para frear a propagação do coronavírus, que recua no Brasil, de modo geral, mas avança em outros países e agora se tornou mais preocupante com o aparecimento da variante Ômicron.

Pré-campanha

O ex-sargento Max Guilherme tem atuado de maneira forte nas redes sociais como representante da ala mais radical de apoiadores do presidente Bolsonaro e tem ambições políticas. Ele ganhou importância ao longo da gestão do presidente e se aproximou bastante dele, ultrapassando as atribuições de segurança e chegando a influenciar em questões de comunicação governamental.

Guilherme começou como segurança pessoal de Bolsonaro, foi promovido a assessor especial e tem a carreira política incentivada pelo próprio presidente.

Como mostrou o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, o ex-sargento luta na Justiça contra o estado do Rio de Janeiro, reivindicando uma promoção por bravura por ter participado de um assassinato em uma favela, segundo ele, uma morte em confronto.

Claudia Leitte

O trio da cantora Claudia Leitte realizou uma apresentação em São Paulo no sábado (27/11). Não houve descumprimento de regras sanitárias, pois os eventos estão liberados na cidade. Apesar disso, a artista tem sido duramente atacada nas redes por sua postura ao longo da pandemia, defendendo as medidas de controle do contágio pelo coronavírus.

Ela se defendeu em postagens em suas redes, alegando que o evento foi realizado com limitação de público (apesar da aglomeração), exigência de comprovante de vacinação e “outras exigências sanitárias estabelecidas pela Secretaria de Saúde de São Paulo”.

(Metrópoles)

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