O ataque hacker da terça mirou uma empresa que presta serviços para instituições provedoras de contas transacionais e não possuem meios de conexão própria. A C&M Sotware confirmou que foi vítima do ataque hacker. Embora até o momento não haja informação oficial sobre valores, ao menos R$ 400 milhões teriam sido desviados.
Paralelamente à desconexão das instituições financeiras do sistema, o BC afirmou que vai apurar se as bloqueadas têm alguma relação com o ataque do início deste mês. A suspensão pode durar até 60 dias. Ela está prevista no artigo 95-A da resolução número 30 do BC. O texto trata da regulamentação do Pix.
“O Banco Central do Brasil poderá suspender cautelarmente, a qualquer tempo, a participação no Pix do participante, cuja conduta esteja colocando em risco o regular funcionamento do arranjo de pagamentos”, diz trecho do artigo.
A Transfeera publicou uma nota na qual diz que trabalha em colaboração com as autoridades para que a funcionalidade do Pix seja restabelecida.
“Nossa instituição, tampouco nossos clientes, foram afetados pelo incidente noticiado no início da semana e estamos colaborando com as autoridades para liberação da funcionalidade de pagamento instantâneo”, destacou a companhia em nota.