
Braga lidera corrida ao Senado; Alberto Neto e Wilson aparecem na sequência
Uma nova pesquisa de intenção de voto, divulgada nesta quarta-feira (17) pela Perspectiva, Mercado e Opinião, aponta cenário acirrado para a disputa pelo Senado em 2026. Os nomes mais citados são: Eduardo Braga (43%), Capitão Alberto Neto (37%), Wilson Lima (32%), Sargento Salazar (27%), Plínio Valério (27%) e Marcelo Ramos (16%).

Para a Câmara Federal, quem lidera é o Sargento Salazar (14%), seguido por Wilson Lima (11%), Amom Mandel (10%), Silas Câmara (6%), Saullo Vianna (5%), Sidney Leite (5%), Roberto Cidade (5%), Adail Filho (5%), Átila Lins (4%), Fausto Júnior (4%), Coronel Menezes (4%), Arthur Neto (3%), Serafim Corrêa (3%), Pauderney Avelino (3%), João Carlos (2%), Alfredo Nascimento (2%) e Thaysa Lippy (1%).

IPVA
Na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), o deputado estadual Wilker Barreto (Mobiliza) apresentou, nesta quarta-feira (17), uma emenda ao Projeto de Lei nº 803/2025, de autoria do Executivo.
A proposta do Governo prevê remissão e anistia de multas e juros em tributos como ICMS, IPVA e ITCMD, além da redução de 50% no valor do IPVA a partir de janeiro de 2026. Segundo o Executivo, a medida fará do Amazonas o estado com o imposto médio mais barato do país.
Wilker Barreto, no entanto, alertou para uma exclusão na redação do artigo 10-A, que trata da isenção do IPVA para pessoas com deficiência. O texto deixava de fora pessoas surdas e com deficiência auditiva. Para corrigir essa lacuna, o parlamentar propôs incluir todas as deficiências previstas na Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015).
Voto secreto
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (17), a PEC 3/2021, conhecida como “PEC da Blindagem”, que restabelece o voto secreto para autorizar a abertura de processos criminais contra deputados e senadores.
O texto, aprovado por 314 votos a favor e 168 contra, prevê que somente com aval da respectiva Casa legislativa parlamentares poderão ser processados criminalmente — e ninguém saberá como cada deputado ou senador votou.
O senador Omar Aziz (PSD-AM) criticou a proposta:
“Esta PEC precisa ser debatida com profundidade no Senado. Nós, parlamentares, já temos muitas prerrogativas — muito mais do que qualquer cidadão comum. Nosso compromisso precisa ser com o povo brasileiro, e não com mais privilégios.”
Reforma tributária
O Congresso Nacional avançou na última etapa da reforma tributária sobre o consumo. O projeto define a criação e funcionamento do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (CG-IBS), que vai gerir a arrecadação e distribuição do IBS, substituindo ICMS e ISS.
O texto também regulamenta a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que substituirá IPI, PIS e Cofins, e estabelece novas regras para o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD).
Cadeirada
A Justiça de São Paulo marcou para 2 de outubro uma audiência de conciliação entre Pablo Marçal e José Luiz Datena, após o apresentador demonstrar interesse em acordo.
A disputa judicial começou em setembro de 2024, durante debate eleitoral da TV Cultura, quando Datena, irritado ao ser chamado de “arregão”, atingiu Marçal com uma cadeira. O caso gerou troca de ofensas e ações na Justiça.
Datena pede indenização de R$ 100 mil por ter sido chamado de “Jack” — termo usado em presídios para se referir a estupradores. A Justiça rejeitou o pedido em primeira instância, mas o apresentador recorreu. A audiência será realizada por videoconferência.
Anistia
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (17), requerimento de urgência para o projeto que concede anistia a envolvidos nos atos de 8 de Janeiro. O placar foi de 311 votos a favor e 163 contra.
Com a urgência aprovada, a proposta, apresentada em 2023 pelo deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), será votada diretamente em plenário, sem necessidade de passar por comissões.
Escolta
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou nesta quarta-feira (17) que a escolta do ex-presidente Jair Bolsonaro passe a ser feita pela Polícia Federal ou pela Polícia Penal do Distrito Federal, e não mais pelos agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que até então atuavam na proteção do ex-presidente.










