1º Regimento de Cavalaria de Guardas/Instagram

A cabo Maria de Lourdes Freire Matos, de 25 anos, encontrada carbonizada após um incêndio no quartel, foi morta a facadas, segundo o resultado dos exames da perícia. A militar foi assassinada pelo soldado Kelvin Barros da Silva, de 21 anos, com quem tinha um relacionamento. O soldado confessou o crime e foi preso.

A análise constatou 2 facadas no pescoço da cabo, ambas fatais. Também foi identificado um hematoma na altura da barriga, possivelmente de um soco ou uma joelhada. A militar estava morta antes do incêndio.

O corpo da cabo foi encontrado na tarde de sexta-feira (5) após um incêndio no 1º Regimento de Cavalaria de Guardas, em quartel do Exército no Distrito Federal. Maria de Lourdes Freire Matos era cabo e saxofonista da banda do regimento, junto com Kelvin.

Segundo o depoimento de Silva, os dois teriam tido uma discussão no local onde fica a banda do quartel. Maria de Lourdes teria sacado sua arma de fogo, mas Silva a golpeou com uma faca no pescoço.

Posteriormente, Silva ateou fogo no espaço, provocando um incêndio, que carbonizou o corpo de Maria de Lourdes. Em sua versão, ele disse que tentou dificultar o trabalho pericial e furtou a arma da vítima para evitar a coleta de impressões digitais.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar o incêndio. Após conseguir debelar as chamas, os bombeiros acharam o corpo carbonizado.

Após confessar o crime, o soldado foi preso e levado ao Batalhão de Polícia do Exército de Brasília. No sábado (5), Kelvin teve a prisão convertida em preventiva pela Justiça Militar da União. O soldado deve responder pelos crimes de feminicídio, furto de arma, incêndio e fraude processual e pode ser condenado a até 44 anos de prisão.

Com informações de CNN Brasil.

Artigo anteriorJustiça determina prisão de influenciador Babal após agredir namorada
Próximo artigoIdam fortalece a cadeia produtiva da avicultura de Santa Isabel do Rio Negro com curso de capacitação