Os republicanos da Câmara dos Estados Unidos votaram nesta quinta-feira (3) para aprovar o megprojeto de lei orçamentário do presidente Donald Trump, enviando-o à sua mesa para assinatura.

O pacote, aprovado pelo Senado no início desta semana, inclui cortes de impostos e aumentos de verbas para o Pentágono e a segurança fronteiriça.

Também inclui cortes de gastos mais controversos para financiar o restante do projeto de lei, incluindo a maior redução da rede de segurança federal em décadas.

Isso dá a Trump a primeira grande conquista legislativa de seu segundo mandato, após uma campanha de pressão dos líderes republicanos para unir um partido dividido em torno de sua agenda doméstica.

O presidente e seus aliados no Capitólio aumentaram a pressão sobre os parlamentares resistentes nos últimos dias, argumentando que o pacote ajudará a consolidar o legado de Trump em questões como imigração e política tributária — incluindo a concretização de promessas importantes de campanha — enquanto tenta conter os gastos com cortes no apoio federal à rede de seguridade social.

Com quase nenhuma margem para erro, o presidente da Câmara, o republicano Mike Johnson, e o líder da maioria no Senado, John Thune, convenceram quase todos os membros de seu partido a apoiar Trump.

Eles conseguiram, apesar de meses de reclamações dos defensores da política fiscal sobre a explosão do déficit com uma conta multitrilionária e, separadamente, das preocupações de membros mais moderados sobre cortes históricos no Medicaid.

A força propulsora por trás do megaprojeto dos republicanos era simples: Trump e seu domínio férreo sobre o Partido Republicano.

“Só um homem pode fechar o acordo”, disse a deputada Anna Paulina Luna sobre o envolvimento de Trump nas horas finais da pressão da Câmara para aprovar o projeto de lei.

Traduzido por João Nakamura, da CNN, em São Paulo

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