O texto, de autoria dos ex-deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e João Campos (PSDB-GO), garante a “inviolabilidade do direito à vida desde a concepção”, e não desde o nascimento do bebê. A matéria tem se tornando uma verdadeira queda de braço entre governistas e oposição.
E foi graças a uma manobra de deputados da base de apoio ao Planalto que a análise da PEC foi mais uma vez postergada. Na sessão da última quarta-feira (13/11), os governistas pediram vista da matéria, o que atrasou a apreciação do texto por duas sessões da Casa.
Na ocasião, a relatora, deputada Chris Tonietto (PL-RJ), leu pareceu favorável à proposta. “Existe um ódio à criança. Eles estão querendo aniquilar o futuro da nação e os nascimentos”, disse.
Já a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) protestou: “Eu entendo que tem alguns aqui que acham que criança pode ser mãe e estuprador pode ser pai. Eu estou fora dessa. Criança não é mãe”.
A legislação brasileira atual proíbe o aborto, com três exceções: risco de morte para a gestante, gravidez fruto de estupro e feto anencéfalo. Com informações de Metrópoles.