Hoje em Dia – São Paulo, 8 – O governador de Pernambuco e provável candidato à Presidência em 2014, Eduardo Campos (PSB), afirmou, em mensagem postada em sua página pessoal do Facebook, que não se pronunciará sobre o que chamou de "ataque covarde" feito contra ele. Na mesma rede social, um texto publicado ontem pelo PT nacional classificou Campos como "tolo", "playboy mimado" e como candidato "sem projeto, sem conteúdo e sem compostura política" para disputar a Presidência da República neste ano.
"A esta altura do dia, a maior parte de vocês devem ter tido conhecimento do ataque covarde desferido contra mim. Não irei me pronunciar sobre o assunto, tudo o que é preciso dizer foi dito pelo vice-presidente do meu partido, o deputado Beto Albuquerque", escreveu Campos.
Na nota divulgada pelo PSB, assinada por Albuquerque, o partido afirma que repudia "as agressões do PT". "Fica evidente o desespero da direção do Partido dos Trabalhadores frente à discussão democrática do PSB em ter candidato próprio à Presidência da República em 2014", diz o documento.
Campos agradece as mensagens de apoio que afirma ter recebido e diz ainda que segue "firme no debate de alto nível sobre o Brasil, sobre a construção de uma nova política que transforme verdadeiramente a vida das pessoas e do País". "O resto a gente ignora. Porque, enquanto os cães ladram, a nossa caravana passa. Vamos em frente, pessoal", concluiu o governador pernambucano.
A nota do PSB defende ainda a ex-senadora Marina Silva, líder da Rede Sustentabilidade e filiada do PSB, que também foi citada no texto petista. Segundo o partido, o PT, além do ataque "covarde e despolitizado" a Campos usa termos chulos para tratar a ex-senadora, "uma ativista reconhecida internacionalmente pela sua defesa do desenvolvimento sustentável e figura de postura ímpar na política brasileira".
Albuquerque afirma ainda que o PSB "clama à sociedade brasileira que rechace a forma desrespeitosa, patética e desqualificada com a qual o Partido dos Trabalhadores está tentando conduzir o debate pré-eleitoral de 2014".