Concurso Nacional Unificado em Brasília. Concurseiros chegam para provas pela manhã — Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo

A ministra de Inovação e Gestão, Esther Dweck, afirmou neste domingo que houve “pouquíssimas” intercorrências na aplicação do Concurso Nacional Unificado (CNU) e que elas não atrapalharam a realização das provas. De acordo com Dweck, esses problemas atingiram 0,2% dos locais de provas. As informações são de O Globo.

— A gente tem uma estimativa, em termos de locais de prova, é 0,2% de locais de prova onde teve alguma coisa, mas nada que tenha afetado efetivamente a realização da prova. Foram coisas que atrasaram um pouco ou tiveram algum tipo de pequenos problemas, mas nada que afetou a realização da prova — afirmou a ministra, em entrevista coletiva.

Um dos pontos citados foram faltas de energia. Esther Dweck disse, contudo, que as falhas duraram períodos curtos e não impediram as provas.

— Foi questão de falta de energia, mas que foram recuperadas. Ninguém, nenhuma sala, deixou de ter prova por falta de energia. Aconteceu um caso ou outro que precisou estender um pouco o prazo pelo período que ficou (sem luz). Muitos locais em que faltou energia foi por período curto, (ou) não atrapalhou a realização da prova porque estava com luz suficiente, nem parou a prova.

Outro episódio foi de um tumulto com uma pessoa que teve ser retirada do local, o que atrasou o início da prova:

— Teve um caso de um tumulto inicial com uma pessoa que fez um tumulto, essa pessoa teve que ser retirada ,e aí a prova atrasou um pouquinho o início. Então foram coisas muito, muito, muito pequenas.

Custo de adiamento

Dweck também declarou que o custo do adiamento da prova — que estava prevista inicialmente para maio — ficou em torno de R$ 33 milhões, abaixo da estimativa inicial de R$ 50 milhões. A decisão foi tomada por causa das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul na época.

— Foi fruto dos custos de que tinha tinham sido afundados, digamos assim, do processo de chegar às provas até os locais de prova anteriores. Mas um custo alto, que eram os fiscais, a gente não precisou gastar naquele momento e com isso essa reestimativa aí ficou em torno de 33 milhões ou próximo disso.

‘Sala de situação’

O Ministério da Gestão e da Inovação acompanhou a realização do concurso de uma “sala de situação” instalada no edifício-sede da Dataprev, em Brasília. Há um forte esquema de segurança no local, com cães farejadores e policiais.

Artigo anteriorBotafogo aplica goleada de 4 a 1 sobre o Flamengo e retoma liderança do Brasileirão em grande estilo
Próximo artigoPadre é preso em Coari sob acusação de estupro e coação de aborto; acusado filmava relações sexuais