O prefeito David Almeida, candidato à reeleição, não usou de meias palavras ao ser questionado nesta sexta-feira, 26, durante a sabatina UOL/Folha l, e sobre a sua ausência do debate Band, realizado no último final de semana.

Sem delongas, David respondeu em cima da bucha: “não fui porque os candidatos que compareceram não têm propostas, não estão preparados para o debate de ideias. É mais: seria o alvo do discurso vazio e raivoso e mal construído de quem nada tem a oferecer senão baixaria”.

Com nítida vantagem nas pesquisas de intenções de voto David Almeida ousou afirmar que, neste jogo político, não tem adversários. “Os meus adversários são os problemas de Manaus.

Sobre o desastre provocado pela pandemia da COVID 19, o atual prefeito de Manaus não hesitou em afirmar que a culpa pela falta de oxigênio, por exemplo, que matou dezenas de pessoas sufocadas, é do governos do estado e federal.

Mesmo reafirmando que apoiou Jair Bolsonaro a se eleger presidente da República, ele disse ser a favor da ciência e que durante a pandemia não adotou o tratamento precoce com o uso da cloroquina defendido pelo bolsonarismo.

A respeito de sua relação com o governador Wilson Lima, o candidato colocado na berlinda disse que o rompimento aconteceu após o mesmo aderir a candidatura do deputado Roberto Cidade, presidente da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam).

Conforme ressaltou, o apoio emprestado à reeleição de Wilson Lima, que engraça. A ocasião problema de popularidade, rendeu alguns bons acordos para Manaus nem todos cumpridos.

David Almeida se esquivou, entretanto, de definir o seu lado ideológico, se pendia mais para Bolsonaro ou Lula. “Sou cristão, conservador, e centro direita. A disputa não é para presidente e sim para prefeito”, tangenciou. Sou muito grato ao presidente Lula por tudo que tem feito por Manaus “, completou.

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