A dentista Andrea Barbosa ocupou os melhores espaços do noticiário brasileiro neste domingo, 27.
A anônima Andrea Barbosa simplesmente jogou, digamos assim, com voracidade e um certo “sadismo”, um pouquinho a mais de lenha na fogueira da CPI da Covid do Senado provocando imensa labareda com poder de deixar o “intocável” general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, completamente chamuscado.
De acordo com a coluna do jornalista Lauro Jardim, jornal o Globo, e vários sites, como Estado de São Paulo, Revista em Foco, por exemplo, Andrea procurou a comissão colocando-se à disposição dos senadores para depor contra Pazuello, com quem viveu até o ano passado por 16 ano como esposa do mesmo.
Andrea nega ter procurado a CPI e, ao contrário do que foi anunciado, ela disse que foi procurada, embora não tenha afirmado por quem.
Independentemente de ter ou não procurado a CPI da Covid, Andrea escrachou com o general, acusando-o de uma série de barbárie familiar e institucional.
“Na chegada da carnificina (morte por covid) e por tudo que sei, resolvi me desvencilhar (separar de Pazuello) de vez. Aos que dizem que sou mal amada, amargurada, traída e mal educada, só erra no mal educada. O terror e os abusos que sofri desse homem são da ordem do horror”.
Conforme entrevista concedida a vários sites, Andrea teria afirmado ter ouvido “coisas bárbaras” na crise do oxigênio em Manaus. Segundo ela, Pazuello teria afirmado: “Se fosse por mim comprava só saco preto”.
Quanto a possibilidade de comparecer à CPI, Andrea foi direta:
“Não vou depor numa CPI para um bando de homens misóginos, que vão querer me fritar porque sabem que sou de esquerda. Homem nenhum vai ter empatia, o foco é me desqualificar.”
Andrea, no entanto, se colocou à disposição para depor em sigilo.