
O diretor musical e integrante da comissão de artes do Boi Garantido, Alder Oliveira, se manifestou publicamente sobre as acusações feitas pelo Boi Caprichoso em relação ao resultado do 58º Festival Folclórico de Parintins. Em entrevista concedida ao portal LeoDias, Alder classificou como infundadas as alegações de interferência no julgamento e afirmou que a vitória do Garantido foi legítima e conquistada dentro das regras estabelecidas pela organização do evento.
Segundo ele, as denúncias de manipulação de notas e favorecimento político por parte dos jurados seriam reflexo da “imaturidade” do Caprichoso diante da derrota. “Confiamos plenamente nas pessoas que vêm julgar o festival. Infelizmente, o presidente do Caprichoso não tem maturidade para assimilar a derrota”, declarou Alder.
O diretor também sugeriu que a diretoria e o conselho de arte do rival deveriam estudar com mais atenção o regulamento do festival, que passou por alterações em 2024. “Nosso projeto foi desenvolvido estritamente dentro dos parâmetros definidos pelos jurados dos três blocos. Sugiro que eles conheçam melhor o regulamento antes de fazer acusações”, disse.
Ainda de acordo com Alder, o tom das críticas do Caprichoso estaria baseado em “soberba e imaturidade”. “Eles acham que só o que fazem é bom. Mas o Garantido tem história, tem luta e é 33 vezes campeão por ser um boi diferenciado”, afirmou.
Na terça-feira (1º), durante coletiva de imprensa, Rossy Amoedo colocou sob suspeita a atuação de dois jurados da edição deste ano. O presidente do Caprichoso afirmou que houve manipulação nas avaliações com o objetivo de favorecer o Boi Garantido, vencedor do Festival de Parintins em 2025.