Gleisi Hoffmann, presidente da Executiva Nacional do PT

A sucessão na presidência do Partido dos Trabalhadores (PT) começa a ganhar forma com a movimentação de lideranças das principais correntes internas da legenda. Durante uma reunião da coordenação da Construindo um Novo Brasil (CNB), a corrente majoritária do partido, realizada na última terça-feira (12), o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), manifestou interesse em disputar o comando do partido.

Além de Guimarães, o prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva, também desponta como um nome relevante dentro da CNB. A corrente, que exerce significativa influência no partido, busca consolidar sua força para manter a presidência sob seu domínio.

Na segunda maior tendência interna do PT, o Movimento PT, o secretário de Relações Internacionais, Romênio Pereira, surge como o principal nome para a disputa. Romênio, com vasta experiência em articulações internacionais, promete trazer uma visão estratégica para o futuro do partido.

Outra candidatura confirmada é da deputada federal Natália Bonavides (PT-RN), que representará a Articulação de Esquerda, tendência interna mais alinhada a pautas progressistas. Bonavides ganhou destaque recentemente ao disputar a Prefeitura de Natal, alcançando o segundo turno e reforçando sua liderança no Rio Grande do Norte.

A decisão sobre a sucessão de Gleisi Hoffmann, que atualmente preside o PT, está prevista para o próximo ano, quando serão realizadas as eleições internas. Até lá, o partido deverá intensificar os debates e articulações entre suas correntes, buscando um consenso ou preparando-se para uma disputa acirrada que definirá o futuro de sua liderança nacional.

A movimentação reflete o peso das discussões internas no PT, que busca fortalecer sua base em meio aos desafios políticos e econômicos enfrentados pelo Brasil, além de manter sua relevância no cenário nacional.

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