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Em um mundo cada vez mais agitado, a qualidade do sono costuma ser negligenciada. No entanto, a Medicina do Sono ganha protagonismo como área essencial da saúde, dedicada a diagnosticar e tratar os consideráveis distúrbios que afetam o descanso noturno — e, consequentemente, a qualidade de vida durante o dia.

Uma pesquisa encomendada pela ResMed em 2025, empresa global especializada em soluções para saúde respiratória e do sono, entrevistou mais de 30 mil pessoas em 13 países e acordos uma tendência crescente: casais estão optando por dormir em quartos separados. O fenômeno, conhecido como “divórcio do sono”, tem como causa principal o ronco e outros ruídos noturnos. Segundo o estudo, três em cada dez entrevistados (32%) apontam o ronco, a respiração ruidosa ou ofegante do parceiro como grandes perturbadores do sono.

De acordo com Marcelo Andrade Starling, especialista no tema e professor da Afya Educação Médica em Belo Horizonte, esses desconfortos podem estar relacionados a diversos distúrbios, como insônia, apneia do sono, ronco peculiar e comportamentos involuntários durante a noite, como movimento excessivo. “A Medicina do Sono busca compreender e tratar esses problemas, promovendo uma melhor qualidade de vida — e, muitas vezes, preservando a harmonia conjugal”, explica.

Segundo o médico, dormir bem juntos é possível. “Tratar o problema do sono é também cuidar da conexão do casal. O ‘divórcio do sono’ é um termo popular que descreve a situação em que parceiros precisam dormir separados porque o descanso de um está comprometendo o outro”, afirma.

O estudo também revelou que 18% dos casais já adotaram permanentemente o “divórcio do sono”. Entre os que dormem separados, 31% disseram que o relacionamento melhorou, enquanto 30% perceberam piora. Já no aspecto de intimidação, 28% disseram melhora na vida sexual, e 22% sentiram o contrário. Para Starling, antes de recorrer à separação de camas ou quartos, é fundamental investigar as causas dos distúrbios e buscar soluções médicas e comportamentais.

Ele reforça que a qualidade do sono de um parceiro influencia diretamente a do outro. “Dormir juntos significa compartilhar um espaço com interações contínuas durante a noite. O sono ruim afeta o humor, a paciência e a comunicação, o que pode gerar tensão e desgaste emocional. Por isso, é essencial que ambos priorizem o sono como um compromisso conjunto”, afirma.

Entre as recomendações do especialista estão estratégias simples e eficazes: estabelecer uma rotina para dormir, evitar o uso de telas antes de dormir, não consumir alimentos pesados, álcool ou cafeína à noite, e criar um ambiente favorável ao descanso. “Ensinar o corpo e a mente a considerar a hora de descansar faz toda a diferença. A cama deve ser um lugar sagrado, reservado apenas para dormir”, conclui.

Sobre a Afya

A Afya, maior hub de educação e tecnologia para a prática médica no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 33 delas com cursos de medicina e 20 unidades que promovem pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.653 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 23 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utilizam ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo “Valor Inovação” (2023) como a mais inovadora do Brasil, e “Valor 1000” (2021, 2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi eleito o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor” (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 – Saúde e Bem-Estar.

Mais informações em http://www.afya.com.br e ir.afya.com.br .

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