Em nota encaminhada a imprensa, a assesoria da Polícia Civil informou o motivo pelo qual não foi possível fotografar a apresentação do prefeito Adail Pinheiro, na tarde deste sábado na Delegacia Geral porque os advogados invocaram o Direito Constitucional da Preservação da Imagem, que de acordo com eles nao tem sido respeitado.

Nota

A Polícia Civil do Amazonas informa que, devido a pedido feito pelos advogados de defesa do prefeito de Coari, Adail Pinheiro, que invocaram o Direito Constitucional da Preservação da Imagem, não foi possível registrar o momento em que o suspeito compareceu à sede da Delegacia Geral de Polícia Civil do Amazonas, no bairro Dom Pedro, por volta das 13h15 deste sábado (8), onde ele se entregou.

Adail Pinheiro estava sendo procurado pela Justiça desde o início da noite de sexta-feira (7), quando foi expedido mandado de prisão em nome dele e de mais cinco pessoas ligadas ao prefeito, que foram presas na manhã de hoje em Coari, município distante 363 quilômetros em linha reta de Manaus.

As comunicações dos mandados chegaram à Delegacia Geral às 18h30 de ontem, por meio de um oficial de Justiça. A partir daí, os gestores colocaram em prática a estratégia para capturar os procurados. Servidores da Delegacia Interativa de Polícia de Coari, em parceria com integrantes do Grupo Força Especial de Resgate e Assalto (FERA) da Polícia Civil, deflagraram a ação no local.

Eduardo Jorge de Oliveira Alves, chefe de gabinete; Francisco Erimar Torres de Oliveira, secretário de Terras e Habitação de Coari; Alzenir Maia Cordeiro, conhecida como “Show”, funcionária pública de Coari; e os irmãos Anselmo do Nascimento Santos e Elias do Nascimento Santos, lotados em secretarias daquele município, foram presos em menos de 24 horas e trazidos para Manaus.

Após o início dos procedimentos legais na Delegacia Geral, Adail Pinheiro foi conduzido ao Comando de Policiamento de Área (CPA), na Zona Centro-Oste. Os outros suspeitos foram encaminhados ao Instituto Prisional Antônio Trindade (Ipat). Todos irão responder pelos crimes de formação de quadrilha e abuso sexual de menores.

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