Ricardo Stuckert/PR

Nova York – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa, na manhã desta terça-feira (24/9), da sessão de debates da 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). O chefe do Executivo fará o tradicional discurso brasileiro inaugural dos trabalhos em Nova York, nos Estados Unidos.

A expectativa é de que, depois de Lula, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também discurse. No entanto, este ano, o foco no país norte-americano está reduzido, já que o mandatário não disputa a reeleição.

O Brasil recebe mais prestígio ao acumular a Presidência do G20 e a sede da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), que será realizada em Belém (PA).

Para Guterres, “Gaza é um pesadelo sem fim”. “Ameaça levar toda a região consigo, vejam o Líbano. Tínhamos de estar alarmados com a escalada, o Líbano está por um fio. O Líbano não pode se tornar outra Gaza. Nada justifica os atos de terror do Hamas em 7 de outubro ou a tomada de reféns. Nada justifica o punimento coletivo do povo palestino”, afirmou.

O secretário-geral da ONU também defendeu cessar-fogo imediato na região. “A matança em Gaza é algo nunca visto por mim em meus anos. A comunidade internacional precisa se mobilizar por um cessar-fogo imediato, incondicional soltura de reféns e começo de uma solução de dois Estados”, destacou.

Colapso climático

Segundo Guterres, o planeta vive “um colapso climático, (com) temperaturas extremas, fogos sem controle, inundações. Não são desastres naturais, mas desastres humanos, impulsionados pelos combustíveis fósseis.”

“Enquanto o problema piora, as soluções melhoram com energia limpa. Não gera só energia, mas trabalhos e saída da pobreza. Mas os países em desenvolvimento não podem saqueados em suas jornadas, é preciso de jeitos renováveis”, explicou.

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