A norte-americana Elisa, de 42 anos, enfrenta um dos desafios mais duros da vida: o diagnóstico de melanoma em estágio 4 — um tipo agressivo de câncer de pele que já se espalhou para a coluna e o cérebro. Mesmo com a gravidade da situação, ela escolheu viver intensamente cada momento e preparar sua família para o futuro.
O drama de Elisa começou em 2018, com o surgimento de uma pinta roxa no pulso. Inicialmente inofensiva, a mancha passou a sangrar, o que levou os médicos a realizarem uma biópsia. O diagnóstico foi de melanoma em estágio 2, ainda confinado à pele. Elisa passou por uma cirurgia extensa, que retirou pele, músculos e até ossos da região afetada, além de um linfonodo na axila. Após o procedimento, foi considerada livre do câncer.
Contudo, dois anos depois, o pesadelo voltou de forma ainda mais agressiva. Exames recentes revelaram que uma de suas vértebras havia sido completamente corroída por um tumor, além de massas anormais em outras áreas da coluna e dois tumores no cérebro. A estimativa médica é de que Elisa tenha entre três e seis meses de vida, caso o novo ciclo de radioterapia não surta efeito.
“É como estar amarrada aos trilhos do trem e eu simplesmente não sei quando ele vai chegar”, desabafa ela, em entrevista ao jornal The Sun.
Apesar do prognóstico sombrio, Elisa decidiu não deixar que a doença defina sua vida. Ela saltou de paraquedas, viajou à Itália e até cantou em público durante um jogo de beisebol semiprofissional. Além disso, criou um blog para compartilhar os altos e baixos da jornada com um câncer terminal — um espaço de desabafo e de conexão com outras pessoas que enfrentam desafios semelhantes.
“Decidi escrever posts programados, com anos de antecedência, para que meus filhos ainda tivessem notícias minhas depois que eu partisse. São como cartas de amor que sobreviverão”, afirma.
Prevenção: como reduzir o risco de câncer de pele?
Segundo o Cancer Research UK, cerca de 90% dos casos de melanoma estão relacionados à exposição solar. Algumas medidas simples podem reduzir significativamente esse risco:
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Evite o sol entre 11h e 15h – quando os raios UV estão mais fortes.
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Use roupas adequadas – incluindo chapéu de abas largas, óculos com proteção UV e roupas que cubram os ombros.
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Aplique protetor solar regularmente – com FPS mínimo de 30, especialmente após suor ou mergulhos.
Observar mudanças em pintas ou o surgimento de manchas novas é essencial. Toda alteração deve ser avaliada por um dermatologista.
Com informações de Metrópoles
