Informações que circulam em grupos de mensagem são unânimes em afirmar que o município de Presidente Figueiredo está no seco. Não devido à seca antecipada que castiga vários municípios do Solimões e do Madeira, por exemplo.

De acordo com as mensagens de app, a seca é nas torneiras das residências da cidade cercada por corredeiras e cachoeiras por todos os lados.

A gritaria é geral e nem por isso a prestação do serviço, com o retorno da água às torneiras foi normalizado.

E lá se vão mais de três meses, conforme relato em vídeo, sem nenhuma explicação das autoridades do município, administrada pela prefeita Patrícia Lopes, que tenta a reeleição.

Somente os mais privilegiados- esses são bem poucos – ocasionalmente veem a água pingar em suas torneiras. E a indignação se espalha por todas as residências que não dispõem de poço artesiano.

Reféns do humor da prefeitura do município, os moradores da cidade se esforçam para entender o motivo para  tanta demora na solução de um problema que não exige tanto recurso quanto os milhões a serem aplicados nos festejos da Festa do Cupuaçu que se avizinha.

Apesar da revolta disseminada nos grupos das redes sociais, ninguém é contra a realização da festa que, além de promover o turismo, aquece o comércio e gera renda.

Mesmo assim todos comungam a mesma opinião: “a festa é importante, mas não mais importante do que a água , vital para o bem-estar e a saúde da sociedade”.

O outro lado

Em nota divulgada nesta quarta-feira, 24, o Serviço de Água e Esgoto da Prefeitura de Presidente Figueiredo informou que a constante falta de energia na região tem prejudicado o funcionamento da rede e do serviço de distribuição de água, mas que soluções estão sendo adotadas como, por exemplo, a aquisição de um gerador de alta potência para garantir energia às bombas.

Outra solução apresentada pela prefeitura é a perfuração de poços em locais estratégicos para atender a demanda que é crescente

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