Na operação que resultou na prisão, dois celulares e dois chips foram apreendidos, um deles já sem o cartão, e estão sendo periciados. As autoridades ainda analisam a possibilidade de participação de outros envolvidos.
Execução planejada
Matheus foi morto por volta das 10h da manhã, em frente à borracharia onde trabalhava, logo após sair de uma padaria com um amigo. De acordo com testemunhas, dois homens em uma motocicleta verde, sem placa, passaram diversas vezes pelo local antes do crime. O garupa, com idade estimada entre 23 e 24 anos, desceu da moto, perguntou o nome da vítima e, sem esperar resposta, atirou à queima-roupa com um revólver calibre .38.
Ferido, Matheus ainda tentou correr para dentro de uma loja, mas caiu no chão antes de conseguir ajuda. Um amigo o socorreu, levando-o em um carro até a unidade de saúde da cidade, mas ele não resistiu aos ferimentos.
Ameaças
Segundo relatos do pai da vítima à polícia, Matheus vinha recebendo ameaças desde o início do ano, após se envolver em uma briga de bar onde teria esfaqueado um homem com longa ficha criminal. O suposto desafeto, segundo testemunhas, foi visto circulando por Lagoinha no dia do assassinato.
A investigação trabalha com duas frentes principais: a ligação direta do suspeito preso com o crime e a possível participação do homem ameaçado, que ainda não foi localizado. A Polícia Civil também recolheu imagens de câmeras de segurança da região, na tentativa de identificar com precisão os autores dos disparos.
Entre a arena e o anonimato
Além de trabalhar como borracheiro, Matheus carregava orgulho e talento nas arenas de rodeio. Em 2024, venceu a Feira Agropecuária de Santa Branca (Fasbra), conquistando uma vaga na etapa de Barretos, sonho de muitos peões. No momento do crime, ele se preparava para disputar uma nova competição, em Cajamar, na Grande São Paulo.
Com informações de Metrópoles.