Fotos: Gilvan de Souza/Flamengo

Gonzalo Plata é personagem central de uma polêmica envolvendo Flamengo e Federação Equatoriana. Nesta terça-feira (3), o presidente Francisco Egas rebateu a nota oficial do clube e declarações de Filipe Luís sobre a recuperação do atacante.

Na sexta-feira (30), o Flamengo divulgou uma nota dizendo que havia tomado conhecimento da visita de médicos da seleção equatoriana na casa de Plata, para realizar procedimentos em seu joelho machucado. O clube afirmou que o processo foi “à revelia” e gerou tensão.

“Esse assunto o médico poderá explicar melhor do que eu. Plata tem uma lesão no joelho, até hoje estava na maca. Tem jogo daqui a quatro, cinco dias, não existe nenhuma condição de ele entrar em campo. A seleção está no direito de convocar, levar ele para lá, mas aconteceu uma situação que o médico tem que explicar”, disse, durante a coletiva de imprensa.

Foram esses pronunciamentos que fizeram com que a Federação Equatoriana apresentasse uma nova narrativa para o caso. De acordo com Francisco Egas, em entrevista à rádio Sucre, do Equador, o Flamengo sabia que o procedimento seria realizado pelos médicos da seleção.

Veja o pronunciamento do presidente da Federação Equatoriana

“Lamento as declarações do técnico do Flamengo e o comunicado oficial porque o que fizemos a todo momento foi estar em comunicação com eles. Sebastián Beccacece não faz muito tempo que visitou o Brasil e falou com todos do Flamengo. Nosso médico estava em comunicação permanente. Tudo que fizemos com respeito a Gonzalo Plata foi com o conhecimento das pessoas do clube

Entendo que eles também têm o outro lado para tratar com cautela suas competições, o Mundial de Clubes, nesse sentido para eles, e só para eles, era melhor que o jogador não viesse. Que ficasse e seguisse a recuperação como eles pensam. Sendo uma Data Fifa, nós também temos nossas prioridades, quisemos trazer o jogador, assegurar seu estado, o processo de recuperação. Vocês e o Flamengo podem ficar seguros que não vamos correr riscos com ele”

Com informações de CNN Brasil.

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