
O Flamengo e a Caixa Econômica Federal deram início às negociações sobre a construção do estádio no time na região do Gasômetro, na zona portuária do Rio. O presidente do clube, Rodolfo Landim, e o vice-presidente de Fundos de Investimento da Caixa, Sérgio Bini, além de advogados e assessores, participaram de uma reunião, na quarta-feira, no escritório do banco na região, para tratar do assunto.
O Flamengo demonstrou interesse em comprar o terreno, que pode ser pago à vista ou parcelado, de acordo com pessoas que participaram do encontro.
O terreno foi avaliado em R$ 250 milhões, mas ainda não há projeto pronto sobre o tamanho do estádio e outros tipos de investimentos que podem agregar receitas, como shopping, prédio comerciais, edifício garagem, dentre outros.
A situação financeira do Flamengo atualmente, destacou um participante do encontro, é boa. A expectativa é que o time feche este ano com faturamento de R$ 1,3 bilhão com direitos, bilheteria, patrocínio e marketing.
Durante a reunião, o time demonstrou a intenção de vender uma fatia dos negócios para atrair investidores internacionais e nacionais, e fazer parcerias na construção do estádio e exploração de outras atividades na região, de acordo com participantes.
Na reunião, não se discutiu linhas de crédito para construir o estádio, mas foram discutidas várias possibilidades de negócios, contou um interlocutor. Ficou acertado que o Flamengo e representantes da Caixa marcarão uma nova reunião para dar continuidade às negociações.
Foi sugerido ao time apresentar um documento, um termo de compromisso sobre as intenções do Clube. Esse documento daria segurança às partes envolvidas.
O terreno e o potencial de construção, denominado Cepac (Certificado de Potencial Adicional de Construção) pertencem ao FGTS. A Caixa é administradora do Fundo.
O novo presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, disse ao GLOBO em novembro que pode prosseguir com o projeto de construção estádio do Flamengo se for o negócio for rentável para o banco.
O banco começou a realizar os estudos em meados do ano passado e uma das primeiras conclusões foi de que a instituição não poderia doar o terreno, considerado valioso.
Com informações de: O Globo