Os policiais foram à casa do homem de 33 anos para checar uma denúncia de aves silvestres em cativeiro. No local, o homem apresentou comportamento suspeito, negou ter pássaros em casa e deixou que a equipe entrasse.
No quintal, foram encontrados indícios de que ocorria uma rinha de galo, pois havia penas de aves domésticas espalhadas. Em viveiros, estavam cinco galos índios, galinhas e pintinhos.
O homem negou que estivesse realizando rinhas, mas no fundo do quintal os policiais ambientais perceberam que um rebolo, espécie de “ringue” usado para briga de galos, foi jogado no vizinho. O rebolo tinha sangue e penas.
Na sequência, foram encontrados outros objetos que evidenciaram a prática de rinhas, como esporas, biqueiras, buchas e remédios. Dois galos tinham ferimentos e hematomas recentes no pescoço e cabeça, possivelmente causados por bico e esporas. Os outros galos tinham ferimentos em processo de cicatrização.
Reincidência
Por fim, o homem acabou admitindo aos policiais que estava treinando os galos e que, ao ver a viatura na frente de sua casa, se desesperou e jogou o rebolo no quintal vizinho.
O homem foi autuado por maus-tratos a animais domésticos e responderá criminalmente pelo ato. Segundo a polícia, ele já havia sido flagrado realizando rinhas em 2017.
Os galos foram apreendidos, mas ficaram com o tutor por falta de local para destinação. Os materiais usados para a rinha foram recolhidos e levados para a sede da Polícia Ambiental em Presidente Prudente.
