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A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) confirmou, nesta sexta-feira (14/6), o primeiro foco de gripe aviária no estado de Goiás. O caso foi detectado em aves de subsistência, criadas para consumo familiar, no município de Santo Antônio da Barra, região sudoeste do estado.

Segundo a Agrodefesa, cerca de 100 galinhas morreram após apresentarem sintomas como asas caídas, secreção nasal, dificuldade respiratória, apatia, diarreia e inchaço facial. A infecção foi confirmada como vírus H5N1, de alta patogenicidade, pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Doença exige notificação imediata

Conhecida como influenza aviária, a gripe aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente aves silvestres e domésticas. Em humanos, os casos são raros, mas possíveis.

Entre os sinais clínicos observados em aves estão:

  • Dificuldade para respirar

  • Secreções nasais ou oculares

  • Incoordenação motora e torcicolo

  • Diarreia

  • Alta mortalidade repentina

A legislação determina que qualquer suspeita — especialmente em situações com sintomas respiratórios, neurológicos ou morte súbita de aves — deve ser comunicada imediatamente à Secretaria de Agricultura por meio da Inspetoria de Defesa Agropecuária local.

Caso não compromete status sanitário do país

Apesar da confirmação do foco em Goiás, o status sanitário brasileiro não foi afetado, já que a infecção ocorreu em aves não comerciais, ou seja, sem ligação com a cadeia produtiva industrial.

“Trata-se de um caso isolado, sem impacto no comércio de produtos avícolas. Ainda assim, reforçamos as ações de contenção e vigilância, com equipes já mobilizadas na área afetada para implementar medidas sanitárias, investigação epidemiológica e orientar a população”, afirmou o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.

Caso em Minas Gerais testou negativo

Também nesta sexta-feira (14/6), a suspeita de gripe aviária notificada em Montes Claros (MG) foi descartada. O exame deu negativo para o vírus H5N1. Apesar disso, as autoridades mantêm a vigilância reforçada em todo o território estadual, conforme destacou a agência mineira de defesa agropecuária.

Com informações de Metrópoles

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