Funcionários públicos de todo o país serão obrigados a bater ponto eletrônico. Segundo reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta segunda-feira (1º), a medida vai atingir 410 mil funcionários dos 580 mil servidores do Executivo que trabalham para o governo federal.
O processo de implantação levará 12 meses e colocará fim em pontos ainda marcados no papel. Começa nesta segunda para funcionários da Advocacia Geral da União, Agência Nacional do Cinema e Universidade Federal do Tocantins.
O controle dos horários poderá ser feito por computador, impressão digital ou um aplicativo, que confirmará o local por meio da geolocalização. As informações serão automaticamente transferidas para a folha de pagamento do governo federal.
As mudanças visam facilitar a fiscalização do trabalho feito pelos servidores. “Com o novo modelo será mais fácil identificar as infrações e apurar as responsabilidades”, disse à reportagem o secretário Wagner Lenhart, de Gestão e Desempenho do Ministério da Economia.
Os 146 mil professores de universidades públicas federais, funcionários com função comissionada (DAS) de número 4 a 6, e os de cargos de chefia do alto escalão do governo, como secretários, continuarão sem precisar bater ponto eletrônico.










