
Embora pareçam inofensivos à primeira vista, os morangos podem esconder uma variedade de microrganismos e pequenos insetos que oferecem riscos à saúde humana. Vídeos microscópicos e estudos científicos comprovam que, sem a higienização adequada, a fruta pode se tornar um vetor para doenças.
Ácaros e insetos: presenças comuns e muitas vezes invisíveis
Entre os organismos mais frequentemente encontrados está o ácaro-rajado (Tetranychus urticae), comum em plantações de morango no Brasil. Esses ácaros, além de se alojarem nas folhas, podem permanecer aderidos à fruta até o momento do consumo. Besouros e outros pequenos insetos também costumam ser encontrados na superfície dos morangos.
Microrganismos patogênicos: o risco invisível
Pesquisas realizadas por universidades brasileiras, como a PUC Goiás, revelaram um cenário ainda mais preocupante. Em uma das análises, 78% das amostras de morango apresentaram parasitas intestinais, incluindo amebas e lombrigas, agentes causadores de infecções gastrointestinais.
Outro estudo detectou a presença da bactéria Escherichia coli (E. coli) em 6% das amostras testadas. Conhecida por provocar diarreia e outros distúrbios digestivos, a E. coli pode ser introduzida durante o cultivo, transporte ou manipulação inadequada da fruta.
Como se proteger: higienização correta é fundamental
Especialistas alertam: o consumo de morangos não lavados pode resultar em doenças transmitidas por alimentos. A higienização adequada é uma medida simples, eficaz e acessível.
A orientação recomendada é:
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Deixe os morangos de molho por 15 minutos em uma solução com água e vinagre (ou hipoclorito de sódio).
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Em seguida, lave-os bem em água corrente para eliminar resíduos e organismos presentes na casca.
Conclusão
Evitar o consumo de morangos não é necessário — mas negligenciar a limpeza da fruta, sim, pode ser perigoso. Adotar medidas de higiene rigorosas antes de consumi-los protege a saúde e permite desfrutar com segurança de todos os benefícios que essa fruta oferece.
Com informações do NSC Total