A advogada Adriane Magalhães se manifestou por meio de nota e negou veementemente ter solicitado qualquer quantia relacionada ao caso

A advogada Adriane Cristine Cabral Magalhães, arrolada no Inquérito Policial Nº 10740/2025, foi formalmente indiciada por suposta tentativa de extorsão contra a família do advogado Francisco Charles Cunha Garcia Junior e Juliana Chaves.

Conforme relatório encaminhado à Justiça, a extorsão teria sido praticada pela advogada dia 4 de março deste ano em razão de alegado estupro cometido por Francisco Charles Cunha Garcia Junior contra Marcela Nascimento, ex-funcionária do seu escritório.

Por iniciativa da advogada, o pagamento de R$ 500 mil evitaria registro da agressão na delegacia e exposição da situação do acusado à imprensa.   

De acordo com a delegada Grace Louisa Souza Jardim, responsável pelo Inquérito Policial Nº 10740/2025, as informações coletadas até o momento apontam indício suficiente da prática do crime de extorsão na medida que  advogada procurou a esposa de Charles para relatar o suposto estupro sem qualquer formalização prévia, além de sugeriu acordo para evitar exposição e denúncia.

Grace Louisa ressaltou, ainda que a ameaça de natureza velada e moral foi suficientemente clara ao condicionar o não ajuizamento de medidas judiciais e a não divulgação dos supostos fatos à imprensa ao pagamento da quantia exigida.

Procurada pela reportagem, a advogada Adriane Magalhães se manifestou por meio de nota. Ela negou veementemente ter solicitado qualquer quantia relacionada ao caso e afirmou que a proposta de valor partiu de um interlocutor ligado ao próprio Garcia, sendo, segundo ela, “dolosamente distorcida para criar uma narrativa falsa”.

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