Issam Rimawi/Anadolu via Getty Images

Após a série de explosões de pagers e rádios walkie-talkies de membros do Hezbollah, que resultaram em 37 pessoas mortes e mais de 4 mil feridos no Líbano, Israel voltou a atacar o que considera bases do grupo xiita naquele país.

Nesta sexta-feira (20/9), o Exército de Israel bombardeou o subúrbio de Beirute, capital libanesa. Segundo informações da imprensa local, cinco crianças morreram no ataque e um dos chefes do Hezbollah foi ferido.

O bombardeio seria o maior no Líbano desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em 7 de outubro do ano passado. Além de mortos, prédios residenciais e carros ficaram danificados.

A ação ocorre após a Força Aérea israelense atacar com mísseis outros locais de infraestrutura do grupo xiita no sul do Líbano.

Por sua vez, também nesta sexta, o Hezbollah disparou mais de 150 foguetes contra localidades do norte de Israel. As Forças de Defesa de Israel, conhecidas como Tzahal, informaram que as sirenes soaram nas áreas das Colinas de Golã, Safed e Alta Galileia, quando aproximadamente 120 lançamentos foram identificados cruzando do Líbano para o território israelense.

Um dia depois desse episódio, mais mortes e feridos em uma nova onda de explosões, que atingiu walkie-talkies de membros do grupo.

Israel não assumiu oficialmente a responsabilidade pelas ações. No entanto, elas ocorreram no contexto do violento conflito em que israelenses e o Hezbollah estão envolvidos desde 7 de outubro do ano passado.

Naquela época, o grupo militante islâmico Hamas, classificado como organização terrorista por Alemanha, União Europeia (UE), EUA e alguns outros países, atacou o território israelense, matando cerca de 1,2 mil pessoas e fazendo cerca de 250 reféns.

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