Fotos: Diego Araújo 

A ambientalista Angela Mendes e o líder indígena Dário Kopenawa, do povo Yanomami, protagonizaram um momento ímpar na história do Festival Folclórico de Parintins pelo Boi Caprichoso. Ao final da apresentação da primeira noite do bumbá, a filha do seringueiro Chico Mendes, o filho do xamã Davi Kopenawa e o presidente do Conselho de Artes, Ericky Nakanome, ergueram uma bandeira com a declaração “Lute pela Amazônia”.

A exibição do emblema com os símbolos de luta pela Amazônia, Chico Mendes, missionária Dorothy Stang, indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Philips marcou o encerramento do espetáculo “Amazônia-Floresta: O Grito da Vida” que o Boi Caprichoso levou para a arena do Bumbódromo na noite de 24 de junho. A encenação do Ritual Indígena Tupari teve a participação de Gilvana Borari, indígena de Alter do Chão, Pará. 

A multiartista representou uma índia negacionista. Além disso, a Lenda Amazônica Kaaporanga, a Guardiã da Mata, que abriu a apresentação do Boi Caprichoso na disputa pelo título de campeão do Festival de Parintins, fundamentada em três livros do escritor indígena Yaguarê Yamã, contou uma narrativa de um espírito protetor da natureza, de acordo com a crença do povo Maraguá do Rio Abacaxis, de Nova Olinda do Norte. 

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