VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou novo decreto reconduzindo, a partir de 19 de dezembro, Paulo Gustavo Gonet Branco ao cargo de procurador-geral da República. O decreto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (9/12), assinado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.

Agora, Gonet seguirá à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR) por mais dois anos. A recondução foi aprovada pelo plenário do Senado Federal em novembro, com 45 votos favoráveis e 26 contrários.

Gonet recebeu menos votos do que quando foi indicado pelo presidente Lula em 2023. Na ocasião, 65 senadores foram favoráveis e 11 contrários. A queda de apoios se deu pela atuação do PGR na trama golpista e nas ações contra os ataques do 8 de Janeiro.

A sabatina de Gonet na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa Legislativa foi palco de embates e de questionamentos mais incisivos da parte de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos e 3 meses no julgamento da trama golpista. Apoiadores, ao contrário, destacaram a credibilidade, a imparcialidade e o compromisso institucional de Gonet à frente do órgão.

Confira aqui o currículo de nove páginas de Paulo Gonet.

Tentativa de golpe de Estado

Ainda hoje, Gonet pediu a condenação dos últimos seis réus do núcleo 2, de trama golpista, no Supremo Tribunal Federal (STF). Gonet destacou que o grupo mirava a instalação de “caos social” para provocar uma intervenção criminosa. Segundo o PGR, até o momento, houve 715 condenações e 12 absolvições, enquanto outros 606 casos ainda estão em andamento. Com Metrópoles.

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