Ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França (PSB), afirmou neste sábado, 26, que pretende disputar o governo de São Paulo nas eleições de 2026. Ao lado do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), França declarou já ter comunicado internamente ao partido sua intenção de concorrer, mas aguarda o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As declarações foram feitas durante discurso no congresso estadual do PSB, realizado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

“É claro que hoje integro o governo federal. Sou ministro e estou aguardando o posicionamento do presidente Lula, sobre como ele avalia o cenário. Ele ainda está articulando seus arranjos nacionais, mas tenho a impressão de que caminhamos para um acordo”, afirmou.

Durante o evento, que teve como pano de fundo a eleição do novo diretório estadual do PSB, França reforçou o desejo de disputar a eleição de 2026. “Olha, como pré-candidato oficial, só a partir do ano que vem. Mas a vontade de disputar a eleição eu tenho. Já comuniquei isso a todos internamente no partido”, declarou.

Conforme reportado pelo Estadão/Broadcast, França é apontado como o nome mais provável para representar o campo político aliado ao presidente Lula na disputa pelo governo paulista. Aliados do petista relatam que uma eventual candidatura do pessebista foi bem recebida durante jantar realizado com deputados do PT em Brasília, há cerca de um mês.

Márcio França demonstra confiança e acredita ter chances de vitória, especialmente se o atual governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos), decidir concorrer à Presidência da República. Neste cenário, a oposição considera a possibilidade de o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), ser lançado como candidato governista ao Palácio dos Bandeirantes.

Com 61% de aprovação e 41% de avaliações positivas (ótimo ou bom) entre os paulistanos, segundo pesquisa Datafolha divulgada em 10 de abril, Tarcísio é considerado um adversário de grande força caso opte pela reeleição no Estado. Ainda assim, a oposição calcula que Lula precisará de um palanque competitivo em São Paulo para fortalecer sua posição na eleição presidencial, missão que Márcio França estaria disposto a assumir.

O levantamento do Datafolha também indicou que o vice-presidente e ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) é o nome mais forte da oposição contra Tarcísio, liderando em cenários sem a presença do atual governador. No entanto, há dois obstáculos: a ausência de sinalizações claras sobre o desejo de Alckmin de disputar novamente o governo paulista e a percepção de que sua retirada da chapa presidencial seria um “desprestígio” para sua imagem e para o PSB, partido aliado de Lula.

Além de Alckmin e França, participaram do evento outros nomes de destaque do PSB, como o prefeito do Recife, João Campos, e a deputada federal Tabata Amaral.

Com informações de IstoÉ

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