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Após a morte de um passageiro prensado entre as portas do trem e da plataforma na estação Campo Limpo, no início deste mês, o Metrô de São Paulo colocou agentes de empresas de segurança privada em estações com fluxo alto de passageiros. Por isso, colaboradores terceirizados foram remanejados.

Segundo a companhia, o objetivo é que os funcionários ajudem no embarque e no desembarque de usuários nos horários de pico. Inicialmente, eles ficarão em estações das linhas 2 – Verde e 3 – Vermelha.

“Esses quadros já atuavam nas dependências do Metrô de São Paulo, provenientes de dois contratos feitos por meio de licitação e vigentes desde 2021 e 2024”, informou.

Barreiras de segurança

A ViaMobilidade começou a instalar barreiras de segurança entre as portas do trem e da plataforma da Linha 5 – Lilás do metrô como medida de proteção. Conhecidas como gap fillers, as estruturas poliméricas com alma metálica são fabricadas sob medida para reduzir o vão.

A estação Capão Redondo, na zona sul, foi a primeira a receber os equipamentos. A ação emergencial busca proteger os clientes, enquanto não são instalados sensores, previstos até 2026, segundo a empresa.

Com a iniciativa, a concessionária espera remover o espaço onde cabia uma pessoa. As implementações começaram na noite da última sexta-feira (16/5), com autorização da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), que acompanha as ações da empresa após o acidente.

Com informações de Metrópoles.

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