Durante evento do PL Mulher realizado neste sábado (5/7) em Guarulhos (SP), o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro seria a única candidata capaz de derrotar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em um eventual segundo turno das eleições de 2026 — além do ex-presidente Jair Bolsonaro, que atualmente está inelegível.
“Ela é uma grande surpresa desde que chegou ao partido. Depois do Bolsonaro, ela é a única que vence o Lula no segundo turno em todas as pesquisas que nós fizemos”, afirmou Valdemar.
Apesar disso, o dirigente reafirmou que o candidato do partido segue sendo Jair Bolsonaro. Caso ele não possa disputar o pleito, Valdemar disse que caberá exclusivamente a ele a escolha do nome substituto. “Quem escolhe o candidato não é o partido, é o presidente Bolsonaro, porque ele é quem tem os votos”, declarou.
Bolsonaro está inelegível até 2030 em razão de condenações na Justiça Eleitoral. Diante disso, lideranças do PL e aliados têm especulado possíveis nomes para 2026, incluindo Michelle Bolsonaro e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Michelle, que preside o PL Mulher, liderou o evento ao lado da deputada federal Rosana Valle (PL-SP), presidente da executiva estadual da legenda, e do próprio Valdemar. Durante o encontro, ela reafirmou apoio à candidatura do marido.
“Hoje, eu estou aqui ao lado de Jair Messias Bolsonaro. Não fui eleita pelo povo, mas trabalhei ao lado de um homem que foi levantado por Deus para mudar a história política desta nação. Em 2026, ele vai voltar. Essa mentira, todo esse projeto do mal contra a vida dele não vai prevalecer. Não existe democracia sem a candidatura de Jair Bolsonaro em 2026”, afirmou.
O ex-presidente Jair Bolsonaro também participou brevemente do evento, por meio de um vídeo com pouco mais de dois minutos. Na mensagem, ele parabenizou as mulheres que atuam na política e afirmou que o atual momento, segundo ele de “angústia”, será superado em breve.
O encontro do PL Mulher teve como foco o fortalecimento dos mandatos em curso e a preparação de futuras candidaturas femininas para as eleições de 2026.
Com informações de IstoÉ
