FOTO: Divulgação/Seap

Buscando gerar o aprimoramento constante dos profissionais do sistema penitenciário, o governo de Estado do Amazonas por meio da Secretaria de Estado Administração Penitenciária (Seap), promoveu na manhã de segunda-feira (27/06), o encerramento do curso de condutor de cães – Cinófilo com monitores de ressocialização das unidades prisionais de Manaus. O evento ocorreu no Centro de Detenção Provisória de Manaus II (CDPM 2), localizado na rodovia BR 174, quilômetro 8, na capital.

O evento contou com a presença do secretário da Seap coronel Paulo Cesar; o diretor do CDPM 2, Magno Raposo; representante da empresa New Life, Eliel Ferreira; o diretor da Escola de Administração Penitenciária (Esap), tenente Tales Renan; a chefe do Departamento de Reintegração Social e Capacitação (Deresc), Keyla Prado; o instrutor de cães, Wenderson Silva, assim como os monitores da empresa terceirizada.

O curso teve início no último dia 20 de junho onde foram ministradas teorias e práticas nas disciplinas de comportamento canino, noções veterinárias, adestramento básico e avançado. O 1º curso deste ano teve como significado o tema “Aqueles que amam os cães”.

De acordo com o secretário da Seap, coronel Paulo Cesar, o uso dos cães no sistema prisional é extremamente necessário e único no estado, e que serve de modelo para outros estados.

“Nós somos referência para alguns estados da federação com o emprego tático de canil. E aqui no Amazonas nós conseguimos implementar em todas as unidades, na capital, essa atividade. É uma atividade bem vista pela massa carcerária e para nós é de extrema importância, porque a presença de um cão no patrulhamento faz toda a diferença, ainda mais com um condutor preparado do seu lado, gera um respeito ainda maior”, pontuou.

O instrutor e adestrador de cães Wenderson Silva fala sobre o auxílio dos animais como parte fundamental no âmbito de segurança, tanto dos internos quanto dos próprios colaboradores que trabalham nas unidades. “Hoje podemos dizer que os cães, além de ser uma importante ferramenta do sistema de segurança, são considerados como uma tecnologia que irá ajudar dando auxílio no serviço do dia a dia, trazendo proteção. Além do mais, nós conseguimos sempre uma vistoria, impedindo que entrem materiais ilícitos dentro do sistema prisional”, relatou.

A primeira monitora de ressocialização a se especializar, Ramira Beatriz, fala sobre o acréscimo de conhecimento e um enorme ganho no currículo através da participação no curso.

“Já era uma vontade que eu tinha de fazer este curso, foi me concedida a participação e, para mim, irá acarretar muito, pois eu tive a honra de ser a primeira mulher a participar, e com isso espero influenciar outras agentes a buscarem esse tipo de conhecimento também, porque de fato o curso traz uma clareza melhor sobre essa atividade”, afirmou.

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