
Uma passageira de 31 anos foi presa na madrugada desta terça-feira (20) ao tentar embarcar com 22,9 kg de skunk em um voo com destino ao Rio de Janeiro. A apreensão ocorreu durante uma operação de fiscalização conduzida pela Alfândega da Receita Federal no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, com apoio da equipe K9 e do setor de Vigilância e Repressão (EVR).
A droga, conhecida como supermaconha, estava distribuída em 20 tabletes dentro da bagagem da suspeita, cujo valor estimado é de R$ 680 mil. Segundo informações da Receita Federal, a passageira revelou que receberia R$ 4 mil pelo transporte do entorpecente. O flagrante ocorreu após análise de risco e identificação da mala suspeita, o que levou os agentes a interceptarem a mulher ainda dentro da aeronave. Ela foi retirada do voo e encaminhada às autoridades competentes para os procedimentos legais.
O skunk é uma variação mais potente da maconha, extraída da Cannabis sativa. Seu consumo pode provocar efeitos como alucinações, aumento do apetite por doces, sonolência, excitação e até depressão, sendo considerado um entorpecente de alto potencial psicoativo.
A Receita Federal reforça que operações como essa fazem parte das ações contínuas de fiscalização e controle aduaneiro para impedir a circulação de substâncias ilícitas pelo território nacional. Além de combater o tráfico de drogas, essas ações visam desarticular redes criminosas que financiam atividades ilegais por meio do contrabando e descaminho.
O órgão alerta ainda para os impactos negativos do mercado ilegal, que fomenta o crime organizado, contribui para a evasão fiscal e prejudica a economia nacional. A população é incentivada a denunciar atividades suspeitas e colaborar com as autoridades para fortalecer o combate a esses crimes.