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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, discursou, na manhã desta sexta-feira (27/9), na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Primeiramente, ele afirmou que “Israel busca a paz”. Logo em seguida, disse que seu país luta contra “inimigos selvagens” e disparou ameaças contra o Irã durante a fala: “Se vocês [Irã] nos atacarem, nós atacaremos. Não há lugar no Irã que nós não possamos alcançar. Isso é verdade para todo o Oriente Médio”.

Algumas horas antes do discurso, as Forças Armadas de Israel (FDI) voltaram a bombardear alvos no Líbano e na Síria, enquanto há um esforço internacional pela contenção da escalada de violência no Oriente Médio.

Quase 700 pessoas foram mortas no Líbano, apenas nesta semana, segundo o Ministério da Saúde do Líbano. Mais de 30 mil pessoas cruzaram a fronteira do Líbano para a Síria nas últimas 72 horas, de acordo agência da ONU para refugiados, a Acnur. O coordenador humanitário da organização no Líbano chamou a escalada de violência na região de “catastrófica” e afirmou que “estamos testemunhando o período mais mortal no Líbano em uma geração”.

Manifestações em Nova York

Benjamin Netanyahu chegou a Nova York para a Assembleia Geral da ONU na quinta-feira (26/9). Ele foi recebido por manifestantes contrários à guerra em Gaza que se reuniram perto da sede das Nações Unidas.

O grupo, com cerca de 50 pessoas, era formado por judeus que se posicionavam contra a ocupação e a guerra em relação aos territórios palestinos. Os manifestantes pediam um cessar-fogo em Gaza e afirmavam que “Netanyahu mentirá para o mundo” durante seu discurso na ONU, assim como “ele mente para nós, israelenses”.

“Parem de matar crianças, acabem com a guerra, assinem o acordo, tragam os reféns para casa”, disse o orador do grupo. “Não há solução militar.”

Mais protestos estão planejados para esta sexta e este sábado (28/9).

Com informações de metrópoles.

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