Jordan Chiles não desistiu de reaver a medalha que foi sua por algum momentos nas Olimpíadas de Paris. A ginasta americana entrou com recurso junto à Suprema Corte da Suíça para recuperar o bronze. Com o novo pedido, ela leva o caso para além da esfera esportiva na tentativa.
A situação ocorreu no famoso pódio com Rebeca Andrade (ouro) e Simone Biles (prata), que com Jordan Chiles formaram o primeiro pódio 100% negro da ginástica artística em Olimpíadas. No entanto, a medalhista perdeu o bronze para a romena Ana Barbosu após uma revisão.
A disputa pela medalha já tomou contornos de uma verdadeira novela, com novos desdobramentos quase semanais, mesmo após o fim da competição esportiva.
Entenda o caso
No dia da prova, a competição individual no solo da ginástica artística, Chiles quem subiu ao pódio no terceiro posto foi Chiles. O imbróglio teve início com a cena de Ana Barbosu, que estava comemorando a medalha de bronze, ver a nota de Jordan Chiles sendo revisada e perceber que havia perdido o posto para a adversária. Inicialmente, Jordan recebeu 13.666 de pontuação, o que colocava a norte-americana na 5ª posição. No entanto, a Federação Norte-Americana de ginástica entrou com recurso para revisão de nota, que foi aceito.
Após o incidente, a Federação Romena de Ginástica acionou a Corte Arbitral do Esporte. Em audiência realizada no dia 11 de agosto, o CAS entendeu que o acréscimo de 0.100 dado à nota de Chiles foi irregular. O motivo da irregularidade da nota é que a equipe estadunidense pediu a revisão da nota de Chiles após o prazo permitido, que é de um minuto após o anúncio.
Sendo assim, invés de terminar a competição na 3ª posição, americana caiu para o 5º lugar com 13.666, ficando atrás de Ana Barbosu e Sabrina Voinea com nota 13.777. A medalha de bronze ficou com Barbosu por critérios de desempate. Com informações de Metrópoles.