“É difícil. Saudade… a gente passa um filme desde o nascimento até agora”, apontou George Freitas, pai do produtor. Para ele, a viagem de 5 de novembro era especial para todos os envolvidos. “Aquele voo era da felicidade, de retorno ao trabalho que eles mais gostavam de fazer”, completou. O corpo de Henrique Ribeiro foi velado e sepultado no último sábado (6/11), no cemitério Jardim da Saudade, no bairro de Brotas, na capital baiana.
Henrique trabalhava há seis anos como produtor de Marília. A história profissional dos dois começou em 2015, depois da morte de Cristiano Araújo, quando parte do staff do sertanejo passou a trabalhar para a goiana.
“Quando Cristiano Araújo morreu, Henrique estava angustiado, abalado com o que aconteceu e, ao mesmo tempo, havia a dúvida se ele permaneceria em Goiânia ou voltaria para Salvador”, conta Sérgio Sobreira, amigo do produtor desde os anos em que foi seu professor na graduação em gestão de eventos na Universidade Salvador (Unifacs), ao portal UOL.
Marcelo Freitas, produtor e testemunha do amor de Henrique pelo trabalho, afirmou que a maior alegria dele era o trabalho. “A gente se encontrava em ocasiões profissionais, mas acabou se formando uma amizade pela pessoa que ele era. Alegre, tentava levar tudo com bastante leveza”, garantiu.