Durante a gestão do papa Francisco na Igreja Católica, ele defendeu o perfil de “pastor e discípulo de Cristo”, o que implica em um comportamento que não condiz com associação ao luxo e ao poder. Este preceito guiou o papa na orientação das mudanças nos protocolos de velório e sepultamento.
Uma das mudanças foi a posição do caixão dentro da Basílica de São Pedro, quando deve ser realizado o velório aberto ao público. Em outras ocasiões, a urna funerária ficava sobre uma estrutura alta, chamada de catafalco. O dispositivo é normalmente utilizado em funerais de grandes figuras de Estado.
Assim que for concluída a etapa do velório público, o caixão do papa será fechado. Isto deve acontecer na sexta, quando do início da etapa de sepultamento.
O modelo do caixão também passou por alterações. Outros papas foram enterrados em três urnas com os materiais cipreste, chumbo e carvalho. No caso do pontífice, haverá uma estrutura apenas, de madeira revestida com zinco.
O local de sepultamento também revela a personalidade de Francisco. Em vez de ser enterrado na Basílica de São Pedro, onde repousam outros papas, houve a opção pela Basílica de Santa Maria Maggiore. A igreja é uma das marianas mais importantes de Roma, e isto sinaliza a devoção do santo padre à Virgem Maria.
Morte de papa Francisco
O papa Francisco assumiu a o posto em março de 2013. Argentino, ele foi o primeiro líder da Igreja Católica nascido na América Latina. Batizado como Jorge Mario Bergoglio, o pontífice adotou o nome Francisco no início do pontificado.
O papa Francisco estava com a saúde debilitada após se tratar de uma pneumonia que afetou os dois pulmões. O Vaticano divulgou que o papa morreu em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC) e de uma falência cardíaca irreversível. Com informações de Metrópoles.