PF/Divulgação

Supostos crimes de fraude a licitações em Tocantins, no ano de 2018, são investigados pela Polícia Federal (PF). Na manhã desta segunda-feira (26/8), agentes deflagraram a Operação Timóteo 6:9.

Os crimes teria ocorrido na extinta Secretaria de Infraestrutura, Cidades e Habitação do estado.

São cumpridos 30 mandados de busca e apreensão e outras medidas cautelares diversas da prisão por mais de 100 policiais federais em Palmas, Gurupi e Dianópolis. As ordens saíram da 4ª Vara Federal de Palmas.

“O procedimento licitatório investigado tinha por objetivo a contratação de empresa especializada na prestação de serviços de locação de máquinas pesadas e caminhões, fornecimento de combustível e manutenção preventiva e corretiva, para atender os escritórios da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto)”, segundo informações da PF.

O órgão investiga crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A operação leva o nome de uma passagem bíblica (Timóteo 6:9), que diz: “Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína”.

Tocantins teve mais duas operações desde quarta

Nos últimos dias, o estado tem sido alvo de operações da entidade.

Na última sexta-feira, houve dois mandados de prisão preventiva de 60 mandados de busca e apreensão durante a Operação Máximus. Ela tem como objetivo apurar crimes de corrupção ativa, exploração de prestígio, lavagem de dinheiro e organização criminosa no Judiciário.

Os alvos foram advogados, servidores e membros do Poder Judiciário.

E na quarta-feira da semana passada (21/8), 42 mandados de busca e apreensão como parte da Operação Fames-19.

Nessa ação, a PF investiga crimes relacionados ao desvio de recursos públicos destinados ao combate da Covid-19 que seriam utilizados para o pagamento a empresas contratadas para o fornecimento de cestas básicas.

O governador de estado, Wanderlei Barbosa (Republicanos), foi alvo de um mandado de busca e apreensão. Também foram alvo da operação a primeira-dama Karynne Sotero e os filhos do governador, o deputado Léo Barbosa (Republicanos) e Rérison Castro.

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