Líder do Mundial de Fórmula 1, Oscar Piastri afirmou que não pedirá tratamento preferencial na briga pelo título com seu companheiro de equipe na McLaren, Lando Norris, mesmo após o toque entre os dois no GP do Canadá. Segundo o australiano, ambos seguirão com liberdade para disputar posição na pista.
Piastri venceu cinco das dez corridas disputadas até agora e soma 22 pontos de vantagem sobre Norris. Faltam 14 provas para o fim da temporada, incluindo o GP da Áustria, que acontece neste domingo (30).
Na etapa anterior, em Montreal, Norris acabou batendo na traseira do carro de Piastri ao tentar ultrapassá-lo na luta pela quarta posição, abandonando a prova.
O britânico reconheceu o erro e, de acordo com Piastri, os dois já esclareceram a situação logo após a corrida.
“Continuamos livres para correr, estamos ambos lutando pelo campeonato. Então, seguimos disputando e garantindo que não haja mais contatos”, declarou Piastri.
Questionado sobre a possibilidade de receber prioridade dentro da equipe, Piastri desconversou. “Seu conceito de ‘vantagem confortável’ é bem diferente do meu”, respondeu a um repórter.
“Todos queremos uma chance justa de vencer os dois campeonatos, especialmente o de pilotos, que só pode ser conquistado por um de nós. A situação teria que mudar muito para esse tipo de conversa começar – e estamos bem longe disso. No momento, tudo o que peço é uma chance justa”.
Domínio da McLaren
A McLaren venceu sete das dez corridas realizadas na temporada. Max Verstappen, da Red Bull, ganhou duas, e George Russell, da Mercedes, venceu no Canadá. Apesar do domínio da equipe britânica e de uma vantagem de 175 pontos para a Mercedes no Mundial de Construtores, Oscar Piastri tem apenas 43 pontos de folga sobre Verstappen na classificação de pilotos.
O GP do Canadá foi a primeira corrida da temporada sem um piloto da McLaren no pódio ou na primeira fila do grid. Ainda assim, Piastri disse estar confiante em um bom desempenho na Áustria.
Separadamente, Norris afirmou que o incidente em Montreal fortaleceu o time.
“Errar faz parte do esporte e da natureza humana. Mas melhoramos muito como equipe na forma de aprender com isso. Foi um aprendizado importante e nos tornou mais fortes do que antes”, avaliou.
(Escrito por Alan Baldwin em Londres, edição por Pritha Sarkar e Toby Davis)
Com informações de CNN Brasil.
