"Operação Desarme” deu cumprimento a 10 ordens judiciais • Crédito: Polícia Civil do Mato Grosso

Seis pessoas foram presas pela Polícia Civil de Mato Grosso durante a “Operação Desarme”, que desarticulou um esquema de comércio ilegal de armas e munições no município de Rondonópolis. A ação ocorreu no último domingo (9/6), com a conclusão da análise do material apreendido na quinta-feira (12/6). O arsenal, avaliado em mais de R$ 250 mil, foi localizado em diversos pontos da cidade.

A operação cumpriu dez ordens judiciais, entre mandados de prisão preventiva e busca e apreensão, resultando na apreensão de 10 armas de fogo, mais de 44 mil munições, tubos de pólvora, cartuchos e uma máquina de prensa usada na recarga de projéteis.

Investigações começaram em maio

De acordo com a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), que conduz as investigações, o grupo criminoso era composto por um casal e outros dois indivíduos responsáveis por articular e intermediar as vendas. Outros dois suspeitos foram presos em flagrante, mesmo sem mandados, após serem encontrados no local com material ilegal.

“As armas eram anunciadas e negociadas por meio de conversas via WhatsApp, com o envio de fotos dos produtos e os respectivos preços”, informou a Polícia Civil.

Envolvimento com facções e homicídios

Durante as investigações, iniciadas em maio de 2024, os agentes descobriram que um dos clientes do grupo era um membro de facção criminosa que cumpre pena na Penitenciária Major PM Eldo Sá Corrêa (Mata Grande). Há também indícios de que algumas armas comercializadas pelo grupo foram utilizadas em homicídios registrados em Rondonópolis e na região.

Celulares apreendidos e nova fase investigativa

Segundo a delegada responsável pelo caso, Anna Paula Marien, aparelhos celulares foram apreendidos com os suspeitos e já foram encaminhados para análise pericial. O material poderá revelar novas conexões do grupo criminoso.

“Nossa próxima etapa é identificar outros envolvidos e possíveis crimes relacionados ao comércio ilegal de armas, com base nas informações encontradas nos celulares e demais provas coletadas”, destacou a delegada.

Com informações de CNN Brasil

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