Segundo a Polícia Civil, as investigações apontam que o crime foi cometido com facadas na região do pescoço, todas com padrão semelhante, além de cortes provocados por cacos de vidro.
O padrão sugere que as agressões foram feitas pela mesma pessoa, mas não está descartada a possibilidade de participação de mais de um autor.
As autoridades também trabalham com a possibilidade de que os criminosos tenham usado imóveis da região como rota de fuga, já que o local do crime fica próximo à rodovia BA-001, que dá acesso à cidade.
Busca por pistas
Os corpos foram encontrados por um grupo de jovens cristãos da igreja frequentada por duas das vítimas, que iniciou buscas por conta própria após o desaparecimento.
A polícia analisou imagens de 15 câmeras de segurança da região, mas muitos trechos têm pontos cegos, o que dificulta a identificação clara dos suspeitos. Objetos recolhidos no local foram encaminhados para perícia.
Quem eram as vítimas
Alexsandra Suzart e Maria Helena Bastos eram vizinhas e amigas de longa data, trabalhavam juntas no Centro de Referência à Inclusão de Ilhéus, onde atendiam crianças da rede municipal. Eram reconhecidas por colegas e pais de alunos como profissionais dedicadas e queridas.
Mariana Bastos, filha de Maria Helena, era universitária, tinha 20 anos e morava com a mãe. As três residiam em condomínios próximos à praia, a cerca de 200 metros do local do crime.
O cachorro que acompanhava o trio foi encontrado com vida, amarrado a uma árvore ao lado das vítimas. As informações são da coluna de Mirelle Pinheiro, do Metrópoles.