A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), realizou a culminância da semana da Consciência Negra, na segunda-feira, 29/11, na escola municipal Professor Themistocles Pinheiro Gadelha, localizada no Jorge Teixeira, zona Leste. A valorização e contribuição das culturas africana e indígena para a formação da população brasileira foi o objetivo da ação.

A data em homenagem ao líder quilombola Zumbi dos Palmares, cujo dia é 20 de novembro, está no calendário escolar da rede pública para celebrar as contribuições da população negra para toda a sociedade brasileira.

A diretora da escola, Daniele Viviane, informou que o evento visou sensibilizar as crianças e a comunidade para compreender a realidade e planejar novas ações que não neguem história e cultura do povo negro.

Foto – Eliton Santos / Semed

“Esse projeto já acontece há sete anos e este ano estamos trabalhando com as oficinas culturais para destacar as culturas africana e indígena nas nossas salas de aula. Nas últimas semanas, o trabalho na escola foi intenso. Com o empenho e o enorme esforço de todos conseguimos abordar o tema do racismo e preconceito, que precisa ser combatido, para assim exercitarmos a nossa representatividade cultural”, comentou a diretora.

A coordenadora e professora Janete de Souza explicou que as atividades fazem parte de um projeto que tem a participação de toda a comunidade escolar, denominado “A Contribuição da Diversidade Étnica e Cultural na Construção da Identidade Brasileira”.

“A nossa gente é a nossa cor. Todos temos um pouco do povo negro, do índio e do branco. E ficamos muito contentes em poder organizar todo esse lindo momento de reflexão para os nossos alunos participarem com bastante entusiasmo. A importância desse evento aos nossos estudantes é sensibilizar e entender que é necessário respeitar a cultura do outro, porque nós temos muitos alunos e todos eles merecem ser tratados com o digno respeito”, apontou a coordenadora. 

Durante a culminância, os alunos se deliciaram com comidas típicas afro-brasileiras, como caruru, bobó de camarão, vatapá e munguzá. Além de algumas performances de danças africanas e indígenas na área do ginásio da escola municipal.

Para a aluna Giovana Vitória, do 6º ano, foi a oportunidade de ouvir as dores e entender o histórico de racismo no país. “Quanto mais falamos sobre isso, mais a gente conscientiza também. É uma experiência muito boa poder participar desses momentos culturais na escola”, finalizou.

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