O presidente do Equador, Guilermo Lasso, dissolveu, nesta quarta-feira (17/5), a Assembleia Nacional equatoriana e convocou novas eleições parlamentares no país. A medida acontece após um grupo de legisladores abrir processo de impeachment contra ele, nessa terça-feira (16/5).
Para evitar a destituição do cargo à frente do Executivo, Lasso usou a cláusula constitucional conhecida como “muerte cruzada” (em tradução literal: morte mútua). Ao usar a tática, ele precisa renunciar ao cargo. Agora, as eleições para a presidência e a Assembleia Nacional serão antecipadas.
Nessa terça-feira (16/5), a rede de notícias norte-americana CNN disse que Lasso poderia usar a tática para virar o jogo contra seus inimigos políticos.
Começa o processo de impeachment do presidente do Equador
O pedido de impeachment foi aprovado em 9 de maio com 88 parlamentares votando a favor, 23 contra e 5 abstenções. Para destituir um presidente no Equador são necessários 92 votos.
O presidente é acusado de peculato e interferência na negociação de um contrato de transporte marítimo relacionado à exportação de derivados de petróleo. No entanto, Lasso afirma inocência e diz que alegações são frutos de motivações políticas.