
A 313ª reunião ordinária do Conselho de Desenvolvimento do Amazonas (Codam), presidida pelo vice-governador Tadeu de Souza, aprovou nesta segunda-feira, 14, um total de 47 projetos industriais, que totalizam R$ 1,4 bilhão em novos investimentos para o Polo Industrial de Manaus (PIM). Os projetos aprovados estimulam a geração de 1,6 mil novos empregos.
Segundo o vice-governador, os projetos, assim como o volume de recursos aprovados, são o termômetro da consolidação do modelo Zona Franca de Manaus (ZFM), mesmo diante de cenários desafiadores. Tadeu de Souza destacou que a política industrial do Estado tem ajudado a impulsionar o PIM como ‘porto seguro’ para investidores do restante do país e do mundo.
No total foram aprovados 17 são iniciativas de implantação de novas linhas industriais, 28 propostas de diversificação e duas de atualização de empresas já instaladas na ZFM.
Entre eles, destaca-se o da Bioamazonas Indústria e Comércio de Medicamentos Fitoterápicos, que planeja investir mais de R$ 333,7 milhões na fabricação de medicamentos de uso humano, com previsão de gerar 46 empregos diretos no PIM.
Na área tecnológica, os destaques foram os projetos da Inled Tecnologia, com R$ 283,5 milhões para a produção de placas de circuito impresso montadas, com 180 novos postos de trabalho; e a Reicon Condutores Elétricos, que investirá R$ 136 milhões na fabricação de fios de cobre trefilados e vergalhões de cobre, projetando 86 vagas de trabalho.
De acordo com dados da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), o PIM empregou diretamente 127.270 trabalhadores em fevereiro deste ano – um aumento de 8,16% em relação ao mesmo mês de 2024 (117.664).
A média de empregos no primeiro bimestre de 2025 foi de 129.224 trabalhadores, com crescimento de 10,18% na comparação com o mesmo período do ano passado. O faturamento do PIM alcançou os US$ 6,2 bilhões até fevereiro deste ano, mantendo a estabilidade em relação a 2024, que teve o início considerado positivo.
Os principais polos em participação no faturamento do PIM, até fevereiro deste ano, foram Bens de Informática (21,78%), Duas Rodas (20,20%), Eletroeletrônico (14,19%), Químico (10,70%), Termoplástico (8,3%) e Metalúrgico (8,15%).
Entre os produtos com maior volume de produção e crescimento expressivo em relação ao ano anterior estão motocicletas (16,4%), condicionadores de ar (9,4%), televisores de LCD (8,8%), telefones celulares (7,1%), placas de circuito impresso para informática (7,1%) e concentrados para refrigerantes (6,3%).