Heloísa dos Santos Silva, de 3 anos, baleada na cabeça por um agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) • Reprodução/Acervo Pessoal

A Justiça Federal determinou que o policial rodoviário federal acusado pelo assassinato da menina Heloísa, em 2023, no Arco Metropolitano, em Seropédica (RJ), seja julgado por júri popular.

A decisão da 1ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro encerra a primeira fase do julgamento e inicia a segunda fase, que consiste no julgamento pelo Conselho de Sentença.

O júri popular é formado por sete pessoas aleatórias e consideradas idôneas da sociedade. A decisão final em um julgamento por júri não cabe ao juiz, mas sim aos jurados. São essas pessoas comuns que têm o poder de absolver ou condenar o acusado.

A Justiça destacou que Fabiano Menacho admitiu ter efetuado três disparos de fuzil calibre 5,56 mm, sendo o autor dos tiros que atingiram o veículo onde Heloísa estava com sua irmã, seu pai e a esposa, além da cunhada.

Além de Fabiano, os agentes Matheus Docioli Soares Viégas Pinheiro e Wesley Santos da Silva também são réus pelo crime de homicídio, além de quatro tentativas de homicídio e fraude processual.

O caso aconteceu no dia 7 de setembro de 2023, quando a família da menina passava pelo Arco Metropolitano e recebeu uma ordem de parada de agentes rodoviários.

No momento da abordagem, enquanto o pai da menina estacionava, os agentes dispararam três tiros e a criança foi atingida por um tiro de fuzil.

Heloísa foi socorrida e levada ao Hospital Adão Pereira Nunes, mas morreu no dia 16 de setembro de 2023.

Com informações de CNN Brasil.

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