Rio de Janeiro- Um homem confessou à polícia o duplo homicídio do médico Jaeder Oliveira Reis, de 36 anos, e de seu amigo, o estudante de medicina Carlos Henrique Cipriano, de 28 anos, aluno do 7º período. O crime aconteceu na semana passada em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense do Rio.

Alan Amorim de Oliveira confessou o crime, mas segue em liberdade. Ao Metrópoles, a Polícia Civil informou que já foi feito o pedido de prisão do autor, mas ainda não foi deferido.

O ex-cabo da Marinha é dono de um curso de investimentos que as vítimas faziam desde agosto de 2021. Jaeder e Carlos Henrique eram muito amigos e conheceram Alan Amorim quando decidiram aprender sobre mercado financeiro, em seu curso, segundo o G1.

Alan divulgava seu trabalho nas redes sociais e gostava de ostentar, dizendo que aqueles eram resultados de seus investimentos.

“Eu achei o lucro muito alto, um lucro mensal, entre 10 e 20%”, diz Ítalo Cipriano, irmão de Carlos Henrique, que desconfiou das promessas de Alan.

Os encontros das vítimas com os acusados aconteciam duas ou três vezes por semana e sempre em locais diferentes. Na segunda-feira (9/5) da semana passada, o médico e o estudante saíram na hora do almoço para encontrar Alan. Última vez que as famílias tiveram contato com Jaeder e Carlos.

Segundo a advogada que representa as famílias das vítimas, o ex-militar Alan Amorim de Oliveira, foi até a delegacia de Belford Roxo, na Baixada, e confessou o crime.

“Ele confessa a autoria dos dois crimes, tanto o do senhor Carlos quando o do senhor Jaeder, efetuando os disparos. Diz que foi ameaçado, que vieram na sua direção e ele acabou efetuando os disparos”, contou a advogada Sheila Carvalho, que disse ainda que a arma foi deixada no local do crime.

O corpo das vítimas foi encontrado em Tinguá, região de mata. O médico e o estudante estavam desfigurados e foram baleados seis vezes na cabeça.

As investigações estão em andamento na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) e segundo a Polícia Civil, mais detalhes do caso serão divulgados quando o inquérito for concluído, para não interferir nas investigações.

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